Ser bilingue: benefícios na dualidade de habilidade linguística

A educação bilíngue é uma proposta de ensino tomada por muitos pais hoje em dia, pelo que é importante explicar a relevância desta para a edificação de uma criança tendo em conta todos os fatores que levam a que esta opção esteja a ser tão recomendada.

 

Até há bem pouco tempo falava-se, quase que exclusivamente, na aprendizagem de uma segunda língua a partir de um certo ciclo escolar, mas agora há encarregados de educação a procurar cada vez mais um método de ensino da segunda língua o mais cedo possível. Não será complicado entender a vantagem de ser bilingue, especialmente quando a segunda língua é o inglês, língua que consegue não só abrir portas em termos de trabalho, mas também a nível de conhecimento, bem como assegurar que a pessoa bilingue consiga comunicar com pessoas de várias outras culturas com mais facilidade. A importância da educação bilingue passa por isto.

 

 

Quanto mais cedo os jovens ou crianças são expostos a novas línguas, melhor será as suas possibilidades de conseguir atingir um nível de conhecimento na segunda língua semelhante aos nativos. Existem já jardins de infância com a opção do ensino do inglês, bem como colégios específicos para que a criança comece cedo a aprender, mas mesmo não tendo acesso a estes locais específicos, existem outras maneiras de favorecer a aprendizagem do inglês, ou outra qualquer língua. Falemos então em como aprender a ser bilingue, mesmo quando não se tem acesso a escolas de línguas.

 

 

Uma boa maneira de começar a inteirar-se e habituar-se a uma nova língua poderá passar por exposição à mesma. Em crianças, poderá optar por escolher desenhos animados nestas línguas, mas com o avançar da idade, poderá voltar-se para séries, músicas, filmes e programas de entretenimento adequados à idade e gosto de quem pretende aprender. Um outro método de exposição passa por um intercâmbio através de um dos vários programas disponíveis, uma viagem prolongada a um país onde a língua em questão é a língua materna dos habitantes – ou, no caso do inglês e em pessoas mais velhas, um outro local onde possa praticar a língua com nativos. Existem, também, locais escondidos nas cidades onde poderão haver locais de partilha de conhecimentos, como trocas de línguas, em que se aprende uma segunda língua enquanto se ensina a língua materna num ambiente mais informal e relaxado. Serão estes os métodos menos usuais na aprendizagem e manutenção de uma segunda língua.

 

 

A primeira escolha poderá – e quiçá deverá – passar mesmo por aulas, sejam estas privadas ou em grupo e, caso a pessoa em questão se encontre na escola a aprender a segunda língua em causa, explicações, para que exista um maior entendimento e conhecimento de como funciona a segunda língua. A gramática poderá ser difícil de entender, por exemplo, em casos de autodidatas ou de pessoas que procuram uma aprendizagem menos formal.

 

As escolas de línguas promovem cursos extensivos e compreensivos de todas as vertentes importantes de uma segunda língua a ser aprendida, sendo portanto recomendadas. Numa segunda fase poderá então passar-se à exposição à língua de forma aberta de modo a estimular a aprendizagem e adaptação à língua aprendida.

 

 

Concluindo, ser-se bilingue é uma mais-valia franca na vida de qualquer pessoa, para que haja comunicação entre culturas, para que haja um maior sentido de habituação a ambientes multiculturais, para que exista sempre a possibilidade de viajar, para que se consiga um emprego mais facilmente ou apenas por diversão. As vantagens são inúmeras em aprender uma segunda língua, em abrir um novo mundo para si.